domingo, 31 de julho de 2011

PRESENTE DE DOMINGO...


O POEMA

Um poema como um gole d´agua bebido no escuro.
Como um pobre animal palpitando ferido.
Como uma pequenina moeda de prata perdida para
sempre na floresta noturna.
Um poema sem outra angústia que a sua misteriosa
condição de poema.
Triste.
Solitário.
Único.
Ferido de mortal beleza.

Mario Quintana
In Aprendiz de Feiticeiro


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